Carlos Vereza: 'Vi discos voadores e eles sabiam que eram vistos'
Energia Cósmica

Carlos Vereza: 'Vi discos voadores e eles sabiam que eram vistos'


Foto: Selmy Yassuda

Carlos Vereza, 70 anos

Ator, que é espírita, diz sentir energia das pessoas, escreve livro e cede ao iG vídeo em que avista supostos OVNIs no Rio.

Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro | 01/11/2011 07:00

Carlos Vereza concede a entrevista a seguir em seu apartamento, no 13º andar de um prédio cuja varanda tem ampla vista para a praia da Barra da Tijuca e a Pedra da Gávea, no Rio. É desta mesma varanda que o ator diz já ter avistado diversos discos voadores. Com ajuda do assessor pessoal, Roberto Ricardo, filmou pelo celular o que seriam alguns deles e cedeu ao iG as imagens. “Os extraterrestres estão limpando a crosta terrestre das explosões atômicas que acontecem no sul do oceano pacífico”, diz, enfático.

Ator contratado da TV Globo – vai fazer a próxima novela das 6 -, prestes a completar 53 anos de carreira, com prestígio nacional construído a partir de memoráveis papéis na televisão, premiado no teatro e com atuação marcante também no cinema, Vereza pretende lançar até março, quando completa 71 anos, o livro “Efeito Especial – Estilhaços Biográficos. Vida Privada de Karl Marx”.

Seu contato com o espiritismo, religião que segue até hoje, surgiu a partir de um incidente ocorrido durante a gravação do seriado “Delegacia de Mulheres”, da TV Globo, há 22 anos. “Explodiu pólvora no meu ouvido esquerdo e, por causa disso, fiquei três anos em depressão e internado em vários sanatórios”, conta. O episódio é relatado com detalhes em seu livro.

Divorciado, Vereza mora sozinho com uma empregada. Na sala do apartamento, entre outras, há imagens de Nossa Senhora da Conceição, de uma figura indiana, uma estátua de São Jorge. Pede para que nenhuma das imagens seja fotografada, “em respeito a elas”.

Entre uma xícara de café e outra, Vereza conta que é médium intuitivo. Relata que espíritos batem a sua porta, o chamam pelo seu nome, acendem e apagam a luz, ligam o computador. “Não tenho medo de que me achem louco”, diz o ator. Ele tem muita fé em sua religião, mas diz que não pede ajuda para compor seus personagens. “Aí é o talento que Deus me deu”.


iG: Por que detalhar em um livro o episódio que afetou sua audição?
CARLOS VEREZA: O acidente mudou minha vida. Ouvia um zumbido fortíssimo que me causou depressão, labirintite, insônia. Acabou meu casamento de 15 anos (com a artista plástica Delma de Oliveira Godoy). Ficava só deitado, igual a um vegetal. Foi quando minha tia falou para eu ir ao Lar do Frei Luiz (centro espírita na zona oeste do Rio), que tinha curado meu primo de leucemia.

iG: Qual é a relação da sua depressão com a “vida privada de Karl Marx”, subtítulo do livro?
CARLOS VEREZA: Fui do Partido Comunista por 15 anos, mas nunca fui ateu, por não acreditar no mundo como obra do acaso. Ia às reuniões do partido com a medalhinha de São Jorge. Gosto da história de vida do Marx que, ao contrário dos comunistas amigos do Lula, morreu na miséria e teve duas filhas que se suicidaram. Faço um paralelo da utopia dele, contando o ser humano que ele foi.

iG: Mas o senhor trocou o comunismo pelo espiritismo?
CARLOS VEREZA: Deixei de ser comunista quando a União Soviética invadiu a Hungria. Me tornei espírita quando me curaram, sem me cobrarem absolutamente nada. Ciência, filosofia e religião são o tripé do espiritismo, que foi decodificado por um cético chamado Alan Kardec. Os fenômenos paranormais existem desde que o mundo é mundo. A primeira psicografia do mundo foi a tábua dos Dez Mandamentos.


iG: Já presenciou algum fenômeno paranormal?
CARLOS VEREZA: Vários, vários, vários. Lá no Frei Luiz temos a sessão de materialização. O médico deita numa cabine, expele um ectoplasma e, dele, se forma um espírito materializado. Em carne e osso. Este espírito traz do plano astral aparelhos de laser para o tratamento de quase 40 pessoas em cerca de uma hora. O médico fica em transe. O ectoplasma é composto por gás carbônico, hidrogênio, oxigênio...

iG: Sei.
CARLOS VEREZA: O espírito vem com uma capa branca que parece de algodão. Teve um dia em que ele deixou a capa branca para a gente. Já tive um pedacinho desse pano, mas é que aqui em casa tudo some... É uma tolice achar que só existe a matéria. Taí a física quântica para mostrar que passado, presente e futuro estão num só plano.

iG: Tem algum poder sobrenatural?
CARLOS VEREZA: Todo mundo tem mediunidade, só que nem todos desenvolvem. Tem o vidente, o audiente (que ouve vozes de espíritos), o psicógrafo, o “vista dupla” (que vê pessoas ao seu lado que você não enxerga)... Todos nós somos videntes. Dizem que sou médium intuitivo. Eu pressinto, mas não sou nenhum profeta.

iG: Explique melhor.
CARLOS VEREZA: Sinto a vibração das pessoas que entram na minha casa.

iG: E o que sentiu quando chegamos?
CARLOS VEREZA: Boa, boa, boa... Muito boa.

"Nunca vi nenhum espírito, mas já senti. Às vezes escuto o meu nome, 'Caaarlos', bem nitidamente"

iG: O senhor vê pessoas mortas?
CARLOS VEREZA: Nunca vi nenhum espírito, mas já senti. Às vezes escuto o meu nome, “Caaarlos, Caaarlos”, bem nitidamente. Às vezes eles batem na minha porta. Quando vejo, não tem ninguém. Já nem abro mais a porta, já estou acostumado de tanto que batem. Eles queimam interruptores, acendem a luz do nada... Mas isso não é todo dia. Queria falar também que tenho uma relação muito forte com ufologia.

iG: É?
CARLOS VEREZA: Já vi vários discos voadores que saem da Pedra da Gávea. Eu lhe mostro agora no meu laptop o vídeo que fiz quando dois discos apareceram aqui perto.

iG: Qual é a relação da ufologia com a mediunidade?
CARLOS VEREZA: Total. Perguntei a um espírito qual é a diferença entre um alienígena e um espírito. Ele falou “nenhuma”. Os extraterrestres do bem estão limpando a crosta terrestre das bombas atômicas que explodem no sul do oceano Pacífico. Depois reclamam que as placas tectônicas estão se batendo no fundo do mar.

iG: As placas tectônicas se movem desde que o planeta foi formado.
CARLOS VEREZA: Elas se movem sempre, mas não a ponto de provocar terremotos que matam 300 mil pessoas e formar ondas de tsunami que matam outras milhares de pessoas. Com suas naves, eles limpam a crosta terrestre e mandam advertências seriíssimas para a gente.

iG: Como quais?
CARLOS VEREZA: Com estas explosões, o eixo da Terra se verticalizou. Houve a mudança do eixo da Terra. Tudo é quântico, mexe com a cabeça da humanidade. Pai que mata filho, garoto de dez anos que atira na professora... Essa loucura do planeta que a gente vive... Tudo é ligado às placas tectônicas e ao universo. Não é preciso ver para saber. Tenho certeza de que nossos anjos da guarda e outros espíritos estão aqui agora ouvindo nossa conversa. Tenho certeza como eu me chamo Carlos.

iG: Esses espíritos são os mesmos que acendem a luz e batem à porta?
CARLOS VEREZA: Dependendo da visita, até o computador liga sozinho. Isso tudo é trabalho científico, que está sendo estudado por acadêmicos. Sonia Rinaldi, da USP, grava vozes de espíritos pelo rádio, é a transcomunicação. Coloca isso, porque senão vão dizer “Vereza está maluco, só fala besteira”.

"Tenho certeza de que nossos anjos da guarda e outros espíritos estão aqui agora ouvindo nossa conversa"

iG: O senhor pede ajuda espiritual para compor personagens?
CARLOS VEREZA: São 53 anos de carreira que vou fazer em dezembro, meu filho. Aí é o talento que Deus me deu, né? Para você cair logo desmaiado, leia esta mensagem em voz alta (Vereza entrega ao repórter um texto “psicografado”, atribuído por ele à autora de novelas Janete Clair, morta em 1983).

iG: Voltando à ufologia, como avistou OVNIs?
CARLOS VEREZA: O grande avistamento foi em 1997. Eu, minha filha Larissa, minha amiga médium Márcia Zenkye, o marido dela Josué, que é comissário de bordo, estávamos na varanda do apartamento, quando vimos mais de dez discos passando bem próximo, em velocidade inacreditável. Demorou mais de três horas. Eles vinham e iam, como se mergulhassem no mar.

iG: Foi só essa vez?
CARLOS VEREZA: Não. Há um ano e meio, o Roberto falou que estava vendo uma coisa na direção da Pedra da Gávea. Fui ver e falei: “Ih, Roberto. Aquilo está parecendo disco. Corre e pega seu celular”. Ele demorou a achar o celular. Os objetos não correram. Me deu a impressão de que eles sabiam que estavam sendo vistos e queriam que fossem registrados. Tem um mistério em torno da Pedra da Gávea.

iG: Diz a lenda que os fenícios...
CARLOS VEREZA: Diz não, eles estiveram ali. Há 15 mil anos. O Brasil não começou agora (Vereza mostra o vídeo dos OVNIs no seu laptop).

iG: Não ficou com medo?
CARLOS VEREZA: Ficamos de mãos dadas chorando. Eles passam alguma coisa inexplicável de emoção. Se ampliar a imagem, você vê até a cabine deles. Calculo que estivessem a 40 km/h. Não é avião, sonda, nem helicóptero. Ia mandar para o Fantástico, mas não divulguei, porque sempre aparece alguém dizendo que é balão meteorológico. Mas autorizo você a divulgar, estou na vida para colocar a cara a tapa.

iG: As pessoas podem achá-lo louco.
CARLOS VEREZA: Já falei aqui para você muita coisa que as pessoas não vão acreditar. Falei de espírito, de ectoplasma, de materialização... Não tenho medo do que vão dizer. O lugar em que mais aparece disco é o México, é coisa impressionante. O Vaticano já chama os extraterrestres de irmãos. Você nunca ouviu falar nos tapetes voadores das “Mil e Uma Noites”? Então... Era o vocabulário da época.

iG: Que outros fenômenos o senhor já presenciou?
CARLOS VEREZA: Meses depois deste vídeo, um colega meu dormia aqui, eram quase 6h, quando os discos passaram. O gravador ligou sozinho e começou a transmitir vozes. Passou do português ao castelhano, depois para inglês. Não deu para entender bem. O que me fez concluir que a velocidade deles é tão absurda que eles trocam de idioma conforme passam pelos países.

iG: Imagino.
CARLOS VEREZA: O mundo é muito complexo, rapaz. Não é só pegar o carro, ir trabalhar e voltar para casa, não. Os iogas levitam na água, na Índia. É o domínio de leis da natureza que foge do nosso conhecimento. Galileu quase foi queimado porque dizia que a Terra não era o centro do universo. Assim vai a vida.

iG: Há alguns meses, entrevistei o cantor João Bosco , que confessou morrer de medo do fim do mundo. Ele acredita que um meteoro vai se chocar com a Terra em 2029. Há motivos para tal pânico?
CARLOS VEREZA: Meu querido João Bosco, o mundo enquanto bola não vai acabar. Haverá uma transformação de dogmas e conceitos em 2012, porque estamos entrando na Era de Aquário. São mudanças para o bem, algumas até geográficas, mas a humanidade vai levar um susto para que tenhamos paz no futuro.

FONTE - http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/livros/carlos-vereza-vi-discos-voadores-e-eles-sabiam-que-eram-vistos/n1597348270389.html
via: http://agrandeuniversidadebrancauniversal.blogspot.com

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Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Novembro / 2011



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