A natureza é repleta de ciclos que se renovam constantemente. Desde as menores partículas da célula ou do átomo, tudo se transforma, pois nada é imutável no universo.
A vida inteligente, em qualquer lugar do cosmos, segue o seu rítmo natural em que cada nova fase do ciclo vital é uma consequência das fases anteriores, ou seja, o reflexo de nossas escolhas através do livre arbítrio.
Portanto, o ser dotado de inteligência e liberdade de escolha, é o senhor de seu destino, e a reencarnação, a consequência das experiências vitais anteriores.
O diferencial nessa questão é a postura adotada por cada indivíduo diante de sua própria vida, à medida que depende de sua lucidez as escolhas a serem tomadas em prol de sua evolução consciencial.
Por este motivo, somos agentes lúcidos ou passivos no palco da vida, pois depende de nossas iniciativas a alteração de um perfil que trazemos de muitas vivências no corpo físico.
Se passivos, alienados de nossa essência, a tendência é que continuemos a reproduzir um modelo repleto de vícios comportamentais e sentimentos não resolvidos, que são, em parte, responsaveis por níveis de sofrimento psíquico-físico experenciados na vida atual.
Se lúcidos e ativos, a tendência é que alteremos esse paradígma a partir da renovação interior que gerará uma energia compatível com a sensação de bem-estar vital.
Contudo, nunca é tarde para que iniciemos a nossa "revolução da consciência", porque o pouco que fizermos no momento vital, repercutirá positivamente no futuro. É um processo que exige perseverança e fé no potencial transformador que existe em cada um de nós.
Precisamos entender que a vida é precedida de momentos de destruição. Do caos surge o renascimento, a criação, ou seja, a fase em que as expectativas se renovam, desde que sejamos os próprios agentes dessa transformação.
Na natureza humana nada acontece por acaso, seja na passividade ou na tomada de atitudes, a verdade do que somos se revela diante do universo. Dessa transparência ninguem está livre...
Podemos escrever uma história repleta de capítulos interessantes sobre a nossa existência, ou escrever capítulos que se repetem sem nenhuma importância no contexto existencial. Nesse sentido, a escolha é do indivíduo que permanece passivamente atrelado ao seu passado, ou do indivíduo que desperta para a dinâmica das transformações necessárias a partir de si mesmo.
A renovação vital é sempre um convite -e uma chance- para que o indivíduo desperte em relação às suas inerentes potencialidades. Valores que, invariavelmente, encontram-se subjugados por valores materialistas e dependentes do comportamento padronizado, herança de muitas vidas do espírito imortal.
Quando na vida tem-se a impressão de que "tudo dá errado", é porque, geralmente, repetimos erros do passado e não percebemos que somos vítimas de nossas próprias escolhas e condicionamentos. E para que o ciclo vital não torne-se um cristalizado sentimento de frustação que tende a aumentar de intensidade com o passar do tempo, é fundamental que despertemos das sombras que nos prendem a processos obsessivos para a luz da consciência.
O novo paradígma de si mesmo, exige mudança interior que pode começar pelos mais simples gestos que revelam as nossas intenções em querer mudar para melhor, a partir da prática do bem sem olhar a quem.
A seguir, relacionaremos algumas dicas para aqueles que desejam alterar a sua energia a partir de procedimentos que aparentemente nada representam, mas que na realidade de nossa natureza interdimensional, significam um importante passo dado em direção à felicidade.
Dê importância à pessoa que lhe solicita ajuda. Nem que seja a atenção necessária para ouvi-la;
No âmbito familiar, semeie a paz e marque presença e participação na educação dos filhos. No entanto, promova o bem além das divisas da família;
Pelo fato de não existir o "certo" ou o "normal" na heterogeneidade humana, liberte-se de idéias pré-concebidas a respeito de pessoas ou de comportamentos sociais que você não aceita. Não esqueça que a mente serena não julga ou condena;
Se não for com o objetivo de ajudar, evite comentar sobre a vida alheia;
Quando idosos, cuide de seus pais e atenda-os no que for necessario e possível para que eles sintam-se queridos na família;
A morte e o nascimento são passagens para uma nova fase do ciclo vital. Portanto, simplifique e aprofunde a vida no sentido do conhecimento de si mesmo e do outro;
Cultive o hábito da higienização mental e espiritual através da prece cujas palavras brotem com naturalidade em forma de amor fraternal e de agradecimento à vida;
Esteja preparado, pois a vida é uma consequência de nossas escolhas.
Fonte-www.stum.
Flavio Bastos