Energia Cósmica
Quer saber como é criar filhos dos outros? Seja professor!
Esta vai para todos aqueles que acreditam que “o amor é mais forte do que tudo” e não se importam com “os preconceitos desta sociedade hipócrita e machista”. Você que acha que não tem nada demais em namorar/casar com uma mulher que tem filhos de outro relacionamento. Que o filho dela vai te respeitar como um pai e que você terá autoridade sobre ele.
Nos dias de hoje, são as crianças que mandam nos adultos. Os valores se inverteram. Os justos de ontem são os opressores de hoje. Os fracos de ontem são os homens do futuro de hoje. Estou passando pela experiência de trabalhar como professor para alunos de ensino fundamental e médio. Por incrível que pareça, os pirralhos são mais difíceis de comandar do que adolescentes.
Estes moleques não sabem o que significa Respeito, Disciplina, Ordem, Autoridade, Hierarquia, Conseqüência, Castigo e Punição. Vivem num estado de semi-anarquia e não temem a nada. São protegidos pelo Estado e suas leis absurdas que são dão direitos aos marginaizinhos e não lhes impõem obrigações. Não tem como não culpar o Feminismo por esta situação (1).
O Feminismo veio para contestar a Sociedade como um todo. Tudo deveria ser desconstruído e remontado ao seu gosto. O Patriarcado é um mal que deve ser extirpado. Isto é o que defendem as e os feministas. Os grandes “manginões” comemoram as mudanças trazidas pelo Feminismo e a efeminização dos homens.
Nós, homens, fomos desmoralizados e reduzidos. Não inspiramos mais respeito. A masculinidade é vista como nociva. A isso chamaram de “machismo” e disseram que existem várias masculinidades, sendo o machismo sua pior forma (2).
O homem não machista deve ser passivo e fazer o que os outros querem. Na escola, o professor machista não tem vez. Se ousar se impor, gritar com os alunos, ser inflexível e não permitir que os outros tomem as decisões por ele, o professor é punido. Se a sala indisciplinada se revolta com as atitudes duras do professor, fica revoltada (com toda razão, segundo as pedabobas/ pedagordas da escola) e o professor é convidado a se retirar do ambiente de trabalho. Ele é visto como um opressor, um resquício da Ditadura Militar, portanto, um ser com décadas de atraso.
O bom professor tem que saber negociar com os alunos. Se os pirralhos querem ouvir música durante a sua aula, deixe. Se os marginais chegam com dez minutos de atraso à sua aula depois do intervalo, deixe-os entrar. Colocar para fora é uma atitude anti-pedagógica e só fará com que os alunos tomem antipatia por sua pessoa.
Estamos caminhando para uma sociedade em que até os pais não poderão bater nos filhos. Não falo em surras de cinta, espancamento; quanto a isto, sou totalmente contra. Falo das “chineladas” quando se faz necessário, nos puxões de orelha aos respondões. O professor não pode encostar um dedo no aluno. Você manda o aluno entrar, ele te ignora. Manda sentar, ele ri da sua cara. Manda sair da sala, ele cruza os braços e diz que não vai sair. Você chama a pedagorda (a única que dar advertência, suspensão, mandar bilhetes aos pais, suspensão, retirar o intervalo dos alunos) para punir os baderneiros, ela reclama e diz que você não consegue impor respeito. Como impor respeito sem o mínimo de poder? Não existe ordem sem autoridade, não existe autoridade sem poder de coerção/repressão. Use as palavras “autoridade”, “repressão” para uma pedaboba e você ouvirá um sermão, com direito a citações de Paulo Freire (um dos grandes responsáveis pela porcaria que a escola é hoje) e correrá para o banheiro para vomitar. Infelizmente, muitos professores também pensam desta maneira e é comum eles dizerem, resignados: “Jovem é assim mesmo”. Isso quer dizer que é da natureza do jovem ser desordeiro e não há nada que possamos fazer. Devemos compreendê-los, deixa-los fazer o que querem e nos adaptarmos às suas vontades e necessidades. Para um homem Honrado e Viril, esta situação é inadmissível. É por isso que existem poucos homens dando aula e a maioria é frouxo, veado ou tá doido pra cair fora e arrumar outro emprego.
Quando for criar o filho de outro macho, você não terá poder sobre o moleque. Terá de conviver com ele em sua casa, sustenta-lo, mas não poderá educá-lo à sua forma. Encoste um dedo nele e ouvirá da sua mulher: “Não bata no MEU filho!”. Você também poderá ouvir isso do PAI do menino; aquele sujeito que mal paga pensão e só aparece para encher o saco e tá se lixando para o moleque. Chame a atenção do pirralho e ouvirá: “Você não é meu pai!”, ele mostra o dedo do meio (antigamente, as crianças mostravam a língua e isso era considerado muito feio) e vai embora.
O Feminismo tirou a autoridade do homem. Uma criança que não conhece a autoridade masculina em casa TENDE (3) a ficar rebelde e a não respeitar ninguém fora de casa. A falta do poder masculino dentro de casa é extremamente nociva. Não é à toa que a maioria dos presidiários e internos da FEBEM não sabem o que é ter um PAI. Mas também não basta ter um pai se este não for o líder de sua família. Um homem trabalhador, justo, que tenha moral para impor suas vontades e saiba premiar e castigar nos momentos certos e da maneira mais apropriada.
Com a esquerda no poder, a situação só irá piorar. Não existe democracia, mas, sim, um estado de semi-anarquia com momentos de ditadura comunista, quando o Estado resolve usar o nosso dinheiro para sustentar um bando de moleques vagabundos (4) com o nosso dinheiro (Bolsa Família), isso sem falar naquela bolsa para filho de presidiário. A única saída para a Educação no país é a sua militarização (5), coisa que JAMAIS ocorrerá com o tipo de Governo que temos. Os que estão no poder hoje são os vagabundos que queriam implantar o Comunismo no país e por isso foram perseguidos, presos e expulsos pelos militares. Hoje se fazem de vítimas, “mártires da liberdade”. Como disse o sábio Olavo de Carvalho: “Cadê o dinheiro, Dona Dilma. O que a senhora fez com tudo isso?” (6)
Notas:
1 – O Feminismo é parte de um grande movimento, chamado de “Marxismo Cultural”. Seu início remete ao começo do século XX, com intelectuais marxistas radicais que pensaram em formas de desestabilizar a sociedade, tal como era em seus principais alicerces: A Filosofia Grega, Direito Romano, a e a Moral Judaico-Cristã
2 – Sociólogos (as) feministas alegam que a masculinidade e a feminilidade são meras construções sociais e que suas definições são dadas pelos grupos nos quais as pessoas estão inseridas. Não há nenhuma consideração pelos aspectos biológicos dos seres humanos, desprezando totalmente as diferenças anatômicas e fisiológicas entre homens e mulheres, como se isso não fizesse a mínima diferença na formação da personalidade das pessoas.
3 – Estou falando da regra e não da exceção. A falta de um homem dentro de casa aumenta a chance dos jovens entrarem no mau caminho, mesmo com uma mãe honesta e dura. Por isso, falo em tendência e não em uma fórmula certa, onde: mãe + filho – pai = marginal
4 – Aqui me refiro a todos os adolescentes que não trabalham para poder estudar. Freqüentam a escola a contragosto, fazem baderna, não estudam, não respeitam os professores. No começo de cada mês, o Governo dá dinheiro às suas famílias. O único critério para se pagar o Bolsa-esmola é a freqüência escolar. O comportamento e rendimento dos alunos é desprezado. Mais uma medida populista e geradora de votos que não resolve nada.
5 – Não precisaria, necessariamente, deixar a Educação por conta das Forças Armadas. Me refiro mais ao modo militar de disciplina e hierarquização dentro da escola. Ainda, sim, mais escolas militares seriam boa pedida para resolver o nosso déficit escolar.
6 – Trecho de um programa de rádio apresentado pelo Professor Olavo de Carvalho. Ele questiona a candidata (na época) sobre o dinheiro que ela e seus comparsas roubaram na década de 60, um valor aproximado na época de 2,6 milhões de dólares, o que equivalem hoje a 20 milhões de dólares, isto segundo o Prof. Olavo de Carvalho. O questionamento é sobre como uma pessoa que roubou tanto dinheiro e nunca prestou contas do que fez com toda esta quantia quer governar o Brasil.
Fonte: http://lobosagrado.blogspot.com
Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com
Outubro / 2011
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