Uma viagem espiritual...
Energia Cósmica

Uma viagem espiritual...


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O que escrevo agora, não se trata de poesia ou de um texto mais inspirado como tenho feito até então e sim de um desejo maior de relatar uma experiência única que tive a muitos anos atrás, exatamente a cerca de uns quinze anos.
Essa experiência foi tão expressiva e tão forte a ponto de me fazer recordar com precisão e riqueza de detalhes.
Podemos dizer que seria melhor considerá-la como sendo metade sonho e metade real, no sentido literal da frase, mas seja como for, faz parte da história da minha vida.
Como já disse a cerca de quinze anos, tive insistentemente por um longo período de tempo sonhos repetidos, o mesmo sonho que começava e terminava sempre do mesmo jeito e nunca até então, consegui terminar de sonhá-lo até o seu final, pois sempre era interrompido exatamente no mesmo ponto, o que me deixava muito intrigada.
Tratava-se de um sonho repleto de sinais, números e códigos anímicos que por mais que eu tentasse, jamais consegui chegar a uma conclusão definitiva sobre isso.
Lembro-me que na época, não tinha acesso a nenhuma informação sobre ufologia ou coisas do gênero, apenas havia assistido filmes como ET, Contatos imediatos do terceiro grau e Guerra nas estrelas, como todas as pessoas normais para a época, mas nada que eu visse nesses filmes algo que pudesse desencadear tal sonho.
Após permanecer assim por longo tempo, ou seja, vez por outra o mesmo sonho repetindo-se, até que finalmente parei de sonhá-lo, sem que eu tivesse tido um desfecho final para ele.
O tempo passou e iniciei minhas investidas sobre auto-conhecimento, foi uma fase de vida em que participei de muitos cursos, rituais e palestras sobre temas espiritualistas.
Sempre fui uma curiosa nesses assuntos e procurei aprender de tudo um pouco.
Conheci algumas religiões e filosofias até chegar na área metafísica, onde deparei-me com Luiz Antonio Gasparetto.
















E em um de seus cursos, deu-se absurdamente do nada o tão “esperado desfecho” para meu sonho enigmático e guardado na caixa preta do passado.
Lembro-me de que na ocasião, o curso já estava bastante adiantado e nessa noite ao entrar na sala notei que as poltronas estavam dispostas em círculos de cinco lugares por grupo.
Gasparetto fez as considerações iniciais como sempre o fazia, escureceu o ambiente e com uma música suave ao fundo, explicou para todos, aproximadamente umas duzentas pessoas, que estávamos preparados para recebermos um grande presente do plano espiritual superior e que tal presente era restrito e permitido somente para o nosso grupo.
Continuou explicando que iria iniciar um relaxamento, a fim de nos conduzir a uma meditação, com o propósito de fazermos uma pequena viagem, mais propriamente uma visita ao nosso local de origem, prosseguiu dizendo que cada um de nós presentes na sala, tínhamos vindo de lugares diferentes e que portanto cada um teria uma experiência única e reveladora.
Bem, posso dizer que num primeiro momento aquilo tudo não fazia muito sentido mesmo porque, nunca havia acreditado muito nessa coisa de hipnose terapêutica. Bem, gostaria de ressaltar e deixar muito claro que na ocasião não ingeri nenhum tipo de drogas ou bebidas alcoólicas e que estava dentro dos padrões normais de conduta de comportamento físico e mental.
Gasparetto então, solicitou que nos acomodássemos em pequenos grupos de cinco pessoas e que ao final da meditação déssemos as mãos sendo que deveríamos permanecer de mãos dadas até o final dessa experiência.
Bem, o ditado já diz, quem está na chuva é para se molhar!
Me concentrei o máximo que pude e fui seguindo passo a passo seus comandos, que inclusive me deixou muito tranqüila a ponto de me sentir um tanto que sonolenta, porém presente conscientemente. Como dizem por aí ...um olho no peixe e o outro no gato.
Foi exatamente aí que o grande desfecho para o meu sonho se deu.
Quando Gasparetto acionou o comando para que cada grupo desse as mãos para forma-se uma egrégora de energia. Notei que em meu grupo haviam somente quatro pessoas ou melhor, quatro mulheres.
Instantaneamente a partir desse ponto prossegui mesmo semi-consciente em uma projeção astral continuando justamente de onde eu havia parado em meu sonho anos atrás.
Foi a maior e mais fantástica viagem que já pude experimentar, realmente coisa de outro mundo. Quando retornei, lembro-me de voltar chorando muito, devido a uma sensação de saudade muito forte que vinha misturada com alegria e tristeza ao mesmo tempo.
Repassarei tal experiência desde o início, sendo que a dividirei em dois capítulos para uma melhor assimilação.
Quem sabe a narração dessa experiência possa se tornar o início de um livro de contos de ficção.
Que tal, vamos a ele?
Vem comigo e boa viagem!

Em meu sonho...

Era uma tarde fresca, vinha caminhando em lentos passos quando me dei conta de estar em um vasto campo em um gramado rente ao chão com vários tons de verde e cheirinho de mato fresco com mesclas de hortelã, sendo que poucas árvores espalhavam-se pela paisagem local.
Era um campo aberto, não havia casas ou sinal algum de habitação, apenas um vasto campo verde.
Caminhava tranquilamente em meio à centenas e centenas de pessoas, todas elas paradas, inertes, em extrema concentração e expectativa.
Lá estavam homens, mulheres, idosos e crianças assim como policiais e homens do exército fardados e munidos com armas de todos os tipos.
Sim, todos estavam portando algum tipo de arma, mesmo que pequenos pedaços de pau ou pedras, mas todos sem exceção encontravam-se armados, até mesmo mulheres e crianças.
Fiquei atenta ao que se passava, havia até mesmo canhões e toda uma cavalaria montada, todos parados como se estivessem esperando por algo.
Apenas eu caminhava, fui apertando os passos em meio a multidão e perguntando às pessoas, o que estava se passando?
Por que todos estavam armados e para que?
Ia andando entre as pessoas muito aflita, perguntando...perguntando, mas ninguém me ouvia, ninguém me respondia e todos continuavam parados, atentos em posição de ataque; Não conseguia entender nada daquela situação e do porquê ninguém falava comigo, era como se não me vissem lá, como se eu não existisse.
Todos a postos olhando para o céu, foi quando avistei ao longe bem onde o céu encontra a terra, muitas naves espaciais, milhares delas saindo de uma enorme nave mãe com um formato triangular que pairava no ar... e lá, bem à nossa frente estava ela... gigantesca e metálica.
Mas bem lá dentro de mim, eu sabia que eles não estavam aqui para nos machucar ou nos fazer algum mal, intuitivamente pude compreender tudo o que se passava, aquelas naves estavam vindo para cá para nos ajudar, estavam vindo em paz e não queriam guerra, apenas posicionavam-se nos céus estrategicamente pois, por uma força maior, traziam a extrema necessidade e as condições necessárias e emergenciais para ajudarem os seres humanos.
É claro, que mesmo não compreendendo muito bem o que estava se passando e ainda tendo a clara convicção de que estavam por aqui em missão de paz, fiquei extremamente preocupada com o possível desenrolar daquela situação toda e mais do que nunca, tentei alertar as pessoas, chegava mesmo até gritar e tentava a todo custo me fazer enxergar, me comunicar, surgindo bem à frente de algumas autoridades que estavam no local, porém sem nenhum sucesso, ninguém me via ou ouvia. Então tive a certeza de que tudo estava perdido, foi a pior sensação que já experimentei dentro de um sonho, ou melhor dentro de um pesadelo. Ver com meus próprios olhos e sentir com a força do meu coração que uma guerra iria se iniciar inutilmente, e eu não conseguir fazer nada a respeito.
Minha aflição e desespero já atingiam o seu auge, quando notei que uma garota de aproximadamente uns quinze anos de idade vinha dançando, rodopiando e cantarolando em minha direção, era a única que se movia facilmente no meio de todas aquelas pessoas que mais pareciam estátuas de pedra do que gente.
Aquela garota se deslocava em minha direção com tamanha leveza e graça, que até mesmo nem parecia sequer tocar os pés no chão. Era uma imagem meio mágica um tanto que irreal, parecia mesmo a miragem de um anjo no meio daquele caos todo.
Sua aparência era de rara beleza e perfeição, sua pele clara e rosada, cabelos compridos meio aloirados com tons e mechas avermelhadas e encaracolados, sendo que algumas sardas enfeitavam seu rosto angelical, trajava-se com um vestido branco e esvoaçante cujo comprimento chegava até quase seu tornozelo e andava descalça.
Foi se aproximando calmamente com aquele jeito encantador e parando à minha frente disse cantarolando:
- Venha Lisa...você precisa vir comigo, vamos sair daqui tenho que levá-la para além daquelas colinas, não temos muito tempo.
Perplexa com tamanha serenidade, segurei-a pelos braços a fim de que me contasse de uma vez por todas o que estava se passando por lá.
Olhei-a nos olhos e perguntei:
- Garota, quem é ou melhor, o que é você?
- Como sabe o meu nome se nunca te vi antes?
- Por que está tão feliz e despreocupada?
- Não envergonha-se de estar dançando e cantando no meio dessa caótica situação?
- Não está vendo que está para acontecer o pior?
- Vou para lá... é coisa nenhuma!
- Você precisa me ajudar a acordar essa multidão que teima em não me ouvir e nem me ver.
- Quem sabe com sua alegria você possa contagiá-los e fazê-los entender que esse povo todo aí em cima, não estão aqui para fazer guerra e sim para ajudar a todos numa missão de paz. É justamente o contrário do que todos pensam!
- Por favor moça, me ajude?
Não podemos deixar que alguém se machuque, veja que há muitas crianças aqui, são indefesas e precisam de nossa ajuda.
Por mais uma vez e agora rodopiando como se estivesse dançando em um espetáculo de balé clássico, tornou-me a dizer:
- Por favor venha comigo... rsrs?
- É preciso ir para o outro lado, além daquelas colinas e lá você compreenderá por que tenho que levá-la agora!
Eu estava com um sentimento de derrota interior muito grande, fui seguindo a garota que irradiava uma luz indescritível e insistia em dançar à minha volta... ia e vinha num balé belíssimo de se ver, fui observando e acompanhando-a, até que inconformada fui logo perguntando:
-Você escapou de algum hospício?
-Está louca varrida?
-Endoidou mesmo, foi?
-Não tem vergonha de alegrar-se dessa forma, com tudo que está vendo?
Ela continuou a caminhar e ainda disse:
- Venha comigo e a partir de agora não se preocupe e nem olhe mais para trás.
Fui seguindo-a meio que enfeitiçada e sem olhar pra trás.
Ao chegarmos próximos da montanha, notei que a garota possuía uma desenvoltura ou uma facilidade maior do que a minha para subir montanha acima, parecia não cansar-se em nenhum momento da subida e ainda por algumas vezes, teve que diminuir os passos e até mesmo voltar a fim de acompanhar-me.
Então, ofegante mesmo perguntei:
- Hei, você não se cansa não?
E ela ria...ria...como se estivesse escutado alguma piada.
Eu é que sentia que toda aquela situação era mesmo uma grande piada e o que é pior, pensei que também deveria ter ficado louca como aquela moça, pois jamais deveria ter desistido daquelas pessoas que mais pareciam estar hipnotizadas.
Com certeza, eu estava mesmo ficando louca!
Pois notei que estava caminhando descalça tal qual a moça e confusa nem ao certo pude identificar o momento em que eu havia tirado as sandálias, pensei tê-las perdido pelo caminho, a sensação de estar pisando na terra não me era muito agradável, machucava-me... por isso, a dificuldade na minha subida.
Ao chegarmos do outro lado, logo vi três mulheres dispostas em um semi-círculo, todas viradas para dentro dele, olhando-se umas para as outras, pareciam estar concentradas e aguardando algo. Por fora desse círculo estavam dançando, rodopiando e cantarolando mais duas moças com o mesmo aspecto daquela que me acompanhava.
Procurei com o olhar, checar o local para ver se via mais alguém por ali, mas nada vi além de uma forte névoa caindo sobre nós, pois o sol já estava se pondo, também notei uma pequena fogueira ao lado das mulheres e uma pequena bica onde minava um fio d'água de uma das rochas que recostavam-se num canto da colina em que descemos. Ao me aproximar, as duas moças que dançavam fora do semi-círculo me cumprimentaram numa espécie de saudação, voltei-me então para a “minha condutora” e mais uma vez indaguei:
Por favor moça, me explique o que está se passando aqui?
- Isso tudo não faz sentido, se nós não agirmos rapidamente todas aquelas pessoas que ficaram do outro lado, irão começar uma guerra com as espaçonaves.
E mais uma vez eu implorei, para que agora todas juntas voltássemos a fim de tentarmos uma interferência mais efetiva .
A minha condutora veio à minha frente, olhou-me novamente nos olhos e pediu para posicionar-me junto com as demais, dizendo:
Agora sim... o círculo está completo, está aqui pois é uma das quatro escolhidas, entre agora e forme o círculo.
E sem mais questionar, permiti então que a tal moça me conduzi-se ao meu lugar na roda.
Nos momentos em que estava sendo posicionada, tive a nítida sensação de que eu fazia parte de algum tipo de engrenagem, mas ainda não tinha claro em mente o que seria.
Números e símbolos vinham à minha mente e pensei com meus botões:
Quatro escolhidas, por que quatro?
Escolhidas para que?
Por que eram três as moças que dançavam?
E faziam um segundo círculo que circundava-nos num sentido horário.
Quatro com três somam sete, o que simbolizavam esses números, três, quatro e sete?
Por que insistiam naquele ritual de canto e de dança?
Por que todas as moças eram iguais?
Por que estavam expressivamente serenas e felizes, diante a uma situação tão conflituosa quanto aquela?
Por que o isolamento do grupo das pessoas que se encontravam do outro lado daquela colina?
O que iria acontecer daquele momento em diante?
Tentei ver o rosto das outras mulheres, mas não consegui devido à forte neblina que caia sobre nós naquele exato momento, apenas notei que o braço de uma das mulheres que estava ao meu lado direito era bem moreno em relação às outras e destacava-se do grupo por isso.
Nesse momento, me veio o significado de nossas posições, ou seja, a disposição de cada uma nos quatro pontos cardeais, norte, sul, leste e oeste.
Ficou claro pra mim, que apesar de ter sido à última a chegar eu me encontrava na posição sul.

Pensei também sobre o simbolismo dos quatro elementos, pelo fogo na fogueira ao lado, pelo fio d’água que minava da rocha, pela própria terra em que estávamos pisando e pelo ar do nevoeiro que nos envolvia.
Todos esses símbolos caiam rapidamente em minha mente.
Nós quatro, já nos encontrávamos devidamente posicionadas, sendo que as três moças prosseguiam em seus rituais magísticos de canto e dança assimetricamente ritmadas, quando num só coro, deram o comando:
Chegou o momento, dêem-se as mãos!
E antes mesmo de selarmos o fechamento do círculo com nossas mãos, eu despertava desse sonho, sempre nesse exato momento, sempre...sempre...sempre...
...esse momento incompleto e angustiante pelo qual não conseguíamos concluir o fechamento do círculo.

Capítulo 2
Na projeção astral...

No momento em que ouvi Gasparetto acionando o comando “agora dêem as mãos e fechem o círculo de energia”, instantaneamente transportei-me no exato momento em que eu tocava as mãos das parceiras no círculo do sonho.
Como me encontrava semi-consciente, tentei controlar meus pensamentos que insistiam em me levar ao sonho, fiquei nessa briga por algum tempo entre minha mente e “algo” maior que me conduzia naquela direção, sem sucesso algum “baixei guarda”, soltei minhas resistências e deixei-me ir.
Um luminoso clarão surgiu no solo bem no meio de nós quatro, a sensação era de estar presa em terra firme no meio de um grande tufão que girava como uma tormenta arrastando tudo em nossa volta, como a ponta de um cone que tocando a terra subisse em direção ao infinito, formando uma corrente, uma ligação entre o céu e a terra e nós quatro firmes no meio daquilo tudo.

Senti como se passa-se uma corrente elétrica luminosa por entre nossos corpos, co-ligando uma a outra.
Sob a terra aos nossos pés, saíram uma após outra, quatro bolas de luzes coloridas e cada uma posicionou-se atrás de nós.
Nesse momento apesar de estarmos de mãos dadas, senti como que tivesse saído do corpo e me voltei para a luz que pulsava atrás de mim e parecia me chamar, a luz forte ficou pairando sobre a colina pela qual eu tinha vindo.

Na direção da luz e diante dos meus olhos, surge um senhor com barbas e cabelos grisalhos aparentando avançada idade, sua roupa também era branca, como a da moça que foi me buscar, ficou por alguns instantes parado a minha frente e com um doce e terno sorriso, gentilmente me convidou a acompanhá-lo, naquele momento não tive resistência alguma e impulsionou-me um intenso desejo de ir, mas antes... voltei a minha atenção para minhas companheiras da roda, notei que cada uma delas também acompanhavam seus guias e cada qual tomava rumos distintos.
Então...tive a certeza de que acompanhar meu guardião era tudo o que meu coração mais queria.
Dei meus primeiros passos em sua direção e sem nenhuma palavra, assim que o toquei como num passe de mágica, já estávamos no alto da colina, bem abaixo de uma espécie de nave metálica de forma arredondada e de médio porte.
Passaram-se somente alguns instantes, até que uma luz cilíndrica nos sugassem para dentro dela e logo que entramos, com a velocidade da luz, já estávamos saindo da tal nave e mesmo fazendo força, não consigo lembrar-me de como era o seu interior.
Bem... uma porta de formato triangular se abriu e percebi que havíamos pousado na ponta de uma espécie de tubo cilíndrico e transparente, onde podíamos ver um tipo de aeroporto, pois de lá subiam e desciam do espaço, centenas e centenas dessas naves.
Caminhando junto ao meu guia, dento do tubo horizontal cilíndrico e transparente, procurei por algum sinal de vida, mas nada encontrei, apenas ele e eu.
Ao término daquele túnel tive uma visão inenarrável, saímos num campo de raríssima beleza, começando pela vegetação do lugar que parecia ganhar vida aos meus pés a cada passo dado, o verde da vegetação partia das nuances mais clarinhas e iam até as mais escuras, numa composição em tons sobre tons... magníficos, as incontáveis espécies de flores e pequenos arbustos presentes no local, parecia ganhar baldes e baldes de tintas multi-coloridas e fosforescentes que exaltavam suas auras com uma luz que se expandia, a impressão que dava ao caminhar entre elas é que iam inflando e tomando formas das mais diferenciadas.
Suas cores saltavam de dentro para fora como se estivesses se comunicando entre si e comigo, então pensei:
- Que maravilha, tudo aqui parece se comunicar comigo?
Foi quando o senhor que me acompanhava, respondeu-me mentalmente, sem precisar pronunciar uma sílaba se quer:
- E... em tudo por aqui realmente há uma comunicação telepática, tudo está interligado e sincronizado em perfeita harmonia, há respeito mútuo entre todos os seres que aqui habitam, e não precisamos de palavras pronunciadas para explicar essa união.
Nesse instante parei e antes mesmo que eu pudesse verbalizar qualquer coisa ele prosseguiu em sua comunicação telepática comigo... então, fiquei literalmente sem palavras, extasiada seria a palavra correta.

Eu e o tal senhor sempre muito gentil, nada pronunciávamos mas tudo compreendíamos e fomos “batendo aquele papo mental” enquanto caminhávamos juntos pelos jardins e passarelas apreciando as cores magníficas, bem como os aromas delicados daquele local sagrado, pude então perguntar que lugar era aquele, em que mundo afinal eu estava?
Paramos em frente a uma pequena ponte translúcida, sobre a ponte havia um lago cristalino com algas e plantas aquáticas que pareciam, bailar sob as águas.
Podíamos encontrar também, centenas de cristais que reluziam com seus brilhos ao fundo, tudo saltava-me aos olhos, eram cristais de quartzo branco, rosa, ametista, esmeralda, citríno entre outros e todos harmoniosamente saudavam-me com suas formas, cores, luzes e energias.
Ao atravessarmos a ponte, meu guia revelou-me...e aqui estás, aproveite cada segundo de sua visita, seja muito bem vinda!

Conforme ia falando, tanto ele quanto eu nos transformavamos lentamente em seres quase que sem corpos físicos, pois dava para se ver claramente, assim como as plantas e os cristais do local, a aura de luz que vinha de dentro de nossos corpos e que saltava para fora a metros de distância, assim como nossas luzes irradiavam, nossos corpos extra-físicos se expandiam e chegavamos a medir aproximadamente de três a quatro metros de altura, notei também que nossos rostos não tinham a mesma forma humana pela qual eu havia chegado.
Cabeças e olhos maiores que o nosso padrão, o pescoço mais fino e mais comprido, ombros e peitos mais estreitos, braços, mãos e dedos mais longos, apenas quatro dedos nas mãos e também nos pés, nesse momento não tocávamos mais o chão, apenas deslizávamos alguns centímetros rente a ele, como se estivessemos deslizando em uma escada rolante, simplesmente demais!
Ao cruzarmos a ponte, mais uma visão deslumbrante!
Única e inesquecível...


















Tive então, a resposta que eu tanto queria, diante dos meus olhos...a preciosidade e a energia singular, daquele lugar que era tão meu.
Meu guia se apresentou como Laurel Kilamay, e gentilmente me transmitiu telepaticamente que eu assim como todos de lá, vibrava na energia cristal, lembrou-me que o cristal é uma pedra sagrada desde os tempos imemoriais e que na Lemúria uma extensão de nosso planeta Crystal, havia cristais gigantes como os daqui, que geravam energia como se fosse eletricidade, por isso, nunca se pode abusar da presença dos cristais, disse que devo sempre ter respeito em relação a eles.
Minha querida Elloah, devo lembrá-la que sua atração por cristais não é gratuita, por isso deve sempre manter um respeito em relação a eles, deve tratá-los, como se eles fossem seus próprios cérebros, colocando neles aquilo que estiver tentando lidar dentro de si mesma.
Cristais são amplificadores de energia, daquilo que a afeta não somente na Terra como em todo o cosmo!



Laurel prosseguiu...os cristais de quartzo são um portal entre o mundo tridimensional e outras dimensões, por isso conseguimos trazê-la até aqui, porque eles em comunhão com você, podem alterar o seu estado de consciência, mas... é importante sempre lembrar, nunca use a energia de um cristal para conquistar poder pessoal ou manipular os outros, isso terá o seu preço, sua energia deve manter-se pura, assim como a energia de um cristal, nunca deixe cair um cristal e jamais o atire no chão, ele poderá emitir freqüências que pertubarão o equilíbrio de algum ponto do universo. Outra coisa importante à lembrá-la, é que notamos que a freqüência da Terra muitas vezes a deixa triste, chateada, deprimida ou mesmo até irritada, procure não chegar com esses sentimentos muito próxima aos cristais, a energia emocional que emana é atraída pelos cristais que estão a sua volta e eles amplificam seus pensamentos, portanto Elloah, cabe a você ser cuidadosa com os cristais na Terra, respeitando-os pois eles repercutem aqui para nós e em todo o universo o seu estado de ânimo em que se encontra na Terra.

Saiba que você conseguirá utilizá-los a um nível de cura em suas várias dimensões e manifestações, é só visualizar-se no centro deles e fazer um alinhamento de sua aura em ressonância a eles, da mesma forma que vem utilizando em método de cura através das cores.
Assim como cada cor tem sua função na cura, o cristal também possui seu próprio temperamento e sua própria função em melodia cósmica de harmonia.
O cristal de quartzo é o cristal da vontade, o cristal rubi e o rosa conservam a energia do amor / sabedoria, o cristal ametista é um potente transmutador de energias e os cristais de coloração esverdeadas, são perfeitos para ativar a cura na dimensão física e extra física do ser.
As diferentes estruturas dos cristais, permitem que a vibração do som, que é a base de todo o universo, os permeie de formas diferenciadas, assim cada pedra guarda uma energia particular, como cada música, cada acorde, cada nota musical ecoa em formas distintas no universo.
Se puder agregar às energias de cura das cores, os cristais e a música, conseguirás realizar verdadeiros milagres no universo.



Bem...nada mais precisava ser passado, nem mesmo mentalmente, pois tudo já estava em mim, era eu com o todo e o todo em mim.
Meus olhos transbordavam luz...estava eu, diante do templo secreto do meu coração cristal, minha casa, minha morada... enormes pirâmides de cristais, arranhacéus gigantescos e pontas geradoras e captadoras da energia solar, energizavam tudo à minha volta e compunham a cidade mais linda que meus olhos extra-físicos já puderam visualizar um dia.
Muitos iguais a nós, volitavam por entre os prédios de cristais...uma cidade inteirinha de cristais de ponta geradora em suas formas e nuances, tudo captando a energia Divina, tudo interagindo e tudo...tudo...unificado.
Entramos em uma pirâmide de um citrino suave que refletia a luz solar...aliás muitos e muitos sois estavam presentes, por isso a luminosidade e a claridade de toda irradiação de meu planeta de origem.
























O interior da pirâmide era cilíndrica, subimos numa espécie de elevador panorâmico e chegamos exatamente no centro da pirâmide de cristal, bem lá... no centro dela, olhei para o chão e pude ver que parecia estar numa plataforma de vidro, pois sob meus pés visualizava-se a vastidão sideral, com suas bilhões de galáxias, parecia estar bem no centro do universo, e apenas estava no centro daquele enorme cristal.
As vibrações se intensificaram e pude sentir a presença de todos que vinham em minha direção, em ressonância aos sentimentos emanados circundados pelos cristais.
Ao meu redor dezenas de portas acompanhavam a arquitetura única e arrojada do local...minha casa!
Meu coração batia descompassado, quando entraram... um a um, minha família estelar, minha linhagem querida e num abraço único, pude reconhecer cada um deles em mim e assim ficamos sem nenhuma palavra a ser pronunciada, mas extasiados em um transbordar de sentidos e emoções unificados, interligados, conectados, todos em mim e eu em todos.
Ah! sensação única e indescritível aquela!
Era uma mistura de saudade, alegria, renúncia, exilo, junção, fé, esperança e amor.
Eram muitas emoções de uma só vez, e tive a certeza de que já estou um longo tempo trilhando um caminho longe deles fisicamente, mas tão próximos de coração que assim permanecemos todos os seis abraçados e conectados no mais puro amor.
Assim ficamos por um tempo na luz dos nossos corações, até que pela transmissão mental comunicaram que havia chegado o momento do meu retorno à Terra.
Pausa....vazio....vazio....vazio....vazio....vazio...vazio....
Foram os momentos mais angustiantes que experimentei, apesar de no fundo saber que teria de voltar, relutei ... até mesmo me revoltei, perguntando-lhes se já não havia passado tempo suficiente longe de meu abrigo querido?
E que não desejava mais voltar, tentando convencê-los de que já não era mais preciso voltar...não mais...nunca mais!
A resposta veio por intermédio de olhares ternos, envolvendo-me num campo de energia salutar que dizia:
Você não estará sozinha, nunca esteve!
Te amamos tanto...mas tanto, que conseguimos esse breve encontro que lhe servirá de acalanto e reabastecimento para que conclua sua jornada Terrena.
Sabemos das tuas angústias, do teu pedido de socorro, sabemos que se sente uma estranha no ninho, mas sabes bem, que foi escolha tua essa viagem, que foi escolha tua passares por experiências virtuosas para o crescimento de sua essência divina.
Sabes que já está acabando... que falta pouco para que conclua o que lá fostes fazer, retorne em paz e com a certeza de que muito em breve, estarás novamente e definitivamente conosco.
Eu sabia que tinha de vir, mas meu coração relutava muito e até parecia estar cravando espinhos nele.
Ao notarem que aquele momento estava sendo extremamente difícil e crucial pra mim, conectaram-me a uma imagem holográfica com minha família Terrena, afirmando que minha missão para com eles ainda não havia sido concluída e que a permissão para a visita tinha sido concedida apenas por um curto período de tempo, assim buscaram em minha memória celular algo que pudesse ajudar-me para a transição do retorno.

Nesse momento, eu me encontrava bastante emocionada e chorava muito, notei que todos se afastaram e fizeram um campo de energia a minha volta, notei que uma das portas se abriu e meu companheiro na época e pai de meus filhos, veio ajudar-me no retorno numa transmissão holográfica, assim recebendo a mais pura energia de amor da minha família estelar, juntamente com a minha família terrena retornei aos prantos ao comando de Gasparetto e assim permaneci com essa forte energia e a certeza de que há algo a mais, como um presente divino feito especialmente sob medida e esperando por mim em algum ponto no universo.
Após essa experiência única e inesquecível, nunca mais voltei a sonhá-lo novamente.


Por: Elloah Crystal
Canalização: Lisa Teixeira
Postado em: Agosto / 2009



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