Energia Cósmica
Uma visão cósmica das crianças índigo, cristal e diamante
Nos dias de hoje, constatamos e confrontamo-nos com novos problemas educacionais, ocasionados por um número crescente de crianças e jovens que parece não conseguir adaptar-se às características, regras, valores, necessidades e exigências das sociedades atuais. A origem, ou causas, do constante aumento de crianças com estes tipos comportamentais ainda se encontra envolta num mistério, muito embora as diferentes áreas da ciência e da pseudociência tenham vindo a tentar identificar e compreender estas situações.
Se abordarmos o problema de uma forma, mais ou menos, simplista, poderemos concluir que as principais causas destes comportamentos problemáticos se devem, acima de tudo, à alteração de valores e a diversos fatores específicos das sociedades atuais, nos quais se incluem as alterações da estrutura da família nuclear, a falta de tempo, por condicionalismos profissionais, alienação e desresponsabilização dos pais na educação das crianças; a evolução científica e tecnológica que, através de diferentes meios e equipamentos (TV, computadores, consolas, telemóveis) e atividades associadas aos mesmos, os quais facilitaram enormemente a comunicação à distância, o acesso à informação, ou as deslocações, mas que, paradoxalmente, contribuíram, de forma decisiva, para a alteração de diversos comportamentos sociais e relações interpessoais, nomeadamente ao nível comunicação verbal ou da leitura, propiciando um cada vez maior isolamento real das crianças, dos jovens e das famílias, particularmente daquelas que, pelas suas características pessoais ou ambiente familiar desfavorável, já reúnem determinadas condições que propiciam o isolamento e desenquadramento na sociedade.
Contudo, notoriamente, estas ilações são manifestamente insuficientes para explicar a complexidade da situação. Todos nós conhecemos, pelo menos, uma família que enfrenta este tipo de problemas, com um ou mais filhos. Nas salas de aula, os Professores sentem-se absolutamente impreparados para trabalhar com este género de alunos e, diariamente, veem-se em sérias dificuldades para manter um ambiente, minimamente, aceitável para a aprendizagem de todos. É incontestável que os “Diferentes”, como habitualmente costumo identificá-los, são cada vez mais.
E, neste momento, já não é razoável pensar que antigamente também existiam, tantos como agora, apenas não estavam sinalizados, por que nos últimos 100 ou 80 anos a evolução da medicina e, particularmente, da neurologia tem sido enorme, tendo estes casos apenas começado a ser identificados a partir dos anos 40, do século XX, e vindo a aumentar progressivamente, especialmente a partir da década de 70. Reduzir a origem dos seus comportamentos, apenas, a uma educação familiar deficiente, também não parece minimamente credível, pois não só existem centenas de famílias, com dois ou mais filhos, em que apenas um deles apresenta este tipo de comportamento, como, ainda que uma educação deficiente e/ou um ambiente pouco equilibrado possam originar comportamentos desadequados, por parte das crianças, não parece razoável que esses comportamentos se encaixassem em padrões tão constantes, nem que a percentagem dos afetados fosse tão significativa.
Psiquiatras e Psicólogos “rotulam-nos”, quase arbitrariamente, como portadores da Síndrome de Asperger ou de TDAH – Transtorno de Deficit de Atenção, a qual tem duas vertentes, com e sem hiperatividade, mas que normalmente é mais associada à Hiperatividade, ou, indo mais longe, como Autistas. Já a pseudociência, associada, de alguma forma, à New Age / Nova Era e encabeçada por algumas correntes místicas encontrou explicações diferentes. “A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares, que chegam para ajudar a Humanidade na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e das classes sociais.
Estas crianças são como catalisadores da nova consciência e vêm desencadear as reações necessárias para as transformações.” “As crianças CRISTAL são recém-chegadas ao planeta (cada vez em maior número). No entanto, sempre existiram, ainda que em pouca quantidade (Jesus Cristo foi uma delas). As crianças cristal são os chamados pacificadores, pois trazem atributos de paz e equilíbrio para poder continuar o trabalho começado pelas crianças índigo. Ambas as crianças representam um desafio para a sociedade, especialmente para os pais. A forma de tratá-las vai ter de mudar, os pais e os educadores têm de adotar novas formas de ser, para lidar corretamente com as crianças da nova vibração. (…) “Que sabemos das crianças da vibração de cristal?
Por um lado, sabemos bastante. Por outro, nada sabemos de muito concreto. Como as próprias crianças, a informação, neste momento, é muito etérica, muito sutil e pouca óbvia. A diferença dos seus irmãos e irmãs ‘confrontadores’ Índigo, as crianças cristal não modificaram as coisas … ainda. O 11 de setembro de 2001 foi um ponto decisivo, um sinal e uma porta de acesso para a próxima onda de crianças. A era das crianças cristal já chegou.” Por outro lado, outros referem-se às crianças índigo e cristal da seguinte forma: “Muito se tem falado sobre crianças Índigos e Cristais, mas quem são elas? Onde vivem? Como surgiram estas denominações?
A denominação Criança Índigo se originou com a parapsicóloga, sinesteta e psíquica Nancy Ann Tappe, por volta dos anos 70. Em 1982 Tappe publicou o livro “ Entendendo Sua Vida Através da Cor”, onde ela descreveu este conceito, afirmando que por volta dos anos 60 ela começou a perceber que muitas crianças nasciam com suas auras “índigas”(aura com predominância da cor azul índigo). Em 1998, a ideia foi popularizada e foi lançado o livro “ As Crianças índigo: As novas crianças chegaram”, escrito por Lee Carroll e Jan Tober. Em 2002, no Havaí, ocorreu uma conferência internacional sobre crianças índigos, com 600 participantes.
Nos anos subsequentes, estas conferências ocorreram na Flórida e em Oregon. Os anos passaram e vários filmes e documentários foram produzidos sobre o assunto. Contrapondo-se a isso, Sarah Whedon W., em 2009 escreve um artigo onde alega que os pais rotulam seus filhos como ‘índigo” para fornecer uma explicação alternativa para o comportamento indevido de seus filhos, decorrentes do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Russell Barkley, psicólogo, comenta que essas terminologias “Índigo e Cristal, que surgiram no movimento Nova Era, ainda não produziram evidências empíricas da existência de tais crianças, pois para ele, as características descritas são muito vagas.
Especialistas em saúde mental estão preocupados por rotular uma criança como “índigo ou Cristal”, pois muitas vezes, pode se retardar o diagnóstico e tratamento adequado que poderia ajudar a criança. Nick Colangelo, professor especialização na educação de crianças com altas habilidades, faz questionamentos de quem está lucrando com estas terminologias, uma vez que muitos livros, apresentações e vídeos estão sendo comercializados com esse assunto. Dentro desta mesma linha, Lorie Anderson, em seu artigo “Índigo: A cor do dinheiro”, argumenta que a crença em crianças índigos tem um valor comercial significativo, devido às vendas de livro,(…)
CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS ÍNDIGOChegam ao mundo com sentimento de realeza e a curto tempo se comportam como tal; Têm a sensação de ter uma tarefa específica no mundo, e se surpreendem quando os outros não a partilham; Custa-lhes aceitar a autoridade que não oferece explicação nem alternativa; Sentem-se frustrados com os sistemas ritualistas que não requerem um pensamento criativo; As curto-prazo encontram formas melhores de fazer as coisas, tanto em casa como na escola; Não reagem pela disciplina da culpa; Não são tímidos para manifestar as suas necessidades Características comuns (mais evidentes) entre as Crianças Índigo e Cristal. ÍNDIGO e CRISTAL
São extremamente sensíveis (à energia dos outros, ao meio ambiente, etc.); São muito preceptivas, até mesmo psíquicas (em vários graus); Têm uma noção clara da importância do seu propósito de vida global; São congruentes entre: coração, mente, palavras e ações; Percebem facilmente a FALTA DE INTEGRIDADE e de honestidade; Têm muita paixão: pela vida, pelo amor, pela justiça; De jovens a adultos, têm um sentido agudo de serviço e ajuda humanitária; Por natureza, não julgam; Em geral, têm um elevado sentido de humor; Necessitam de: água, natureza, arte, roupa de fibra natural, exercício físico e um ambiente seguro tanto física como emocional, psíquica e espiritualmente; Requerem a presença à sua volta de adultos emocionalmente estáveis. Devemos tentar conviver com estas crianças, educando-as, tentando compreendê-las, apoiando-as e, acima de tudo, não desistindo delas, amando-as e, obrigando-nos a fazer o mais difícil, ACEITANDO-AS.
Por: Teresa Varela - via:
circulodaforca.blogspot.ptVídeo - via: https://www.youtube.com
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Lisa Teixeira
Dezembro /2014
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